Armadilhas Corporativas
Como Perdemos as Oportunidades
As duas coisas mais difíceis de se lidar na vida são o sucesso e o fracasso. A distância entre um e outro é muito tênue, quase uma relação de amor e ódio, tanto em um como em outro temos o mesmo sujeito; PESSOAS. As pessoas não sabem conviver com o sentimento da perda. O sucesso, o fracasso, o amor e o ódio todos esses sentimentos tem o mesmo significado uma oportunidade perdida ou uma oportunidade aproveitada. Muitos justificam o seu insucesso como uma oportunidade que foi perdida, mas que só foi perdida porque alguém aproveitou e essa auto-análise quase nunca é feita. Esta relação paradoxal cria um outro sentimento o da Frustração, a primeira das armadilhas corporativas.
Mas como enfrentar as frustrações? Transformando ameaças em oportunidades:
A segunda armadilha corporativa é a chamada Síndrome da Incompetência, criados em ambientes de pouca participação nas decisões, as pessoas acabam se achando incompetentes e são consideradas assim por seus superiores, até que uma oportunidade melhor aparece, aí tornam-se indispensáveis, para não cair nessa armadilha a cultura do Você S/A é a solução – acredite em você e faça a diferença.
Por fim, a terceira e última armadilha corporativa a Seqüência Ilógica, muito comum em órgãos públicos, empresas familiares ou empresas com poucas oportunidades de ascensão, o profissional que se encontra em uma posição, geralmente confortável, através de uma modelo mental de sucessão, cria um plano subjetivo de carreira – a chamada seqüência ilógica. Por exemplo, um chefe, um substituto e um candidato a vaga de substituto, todos eles baseados em uma seqüência ilógica, condicionam sua vida dentro dessa relação que pode facilmente ser quebrada ou modificada por fatores internos e externos que não foram observados pelo modelo mental de sucessão que eles criaram. Para não cair nas três armadilhas corporativas expostas, o profissional deve ter uma cultura de empreendedor, saber buscar e identificar as oportunidades, saber valorizar sua imagem e competência e procurar sempre ser parte da solução e não do problema.
Por Renê Fernando Cardoso