ACE-Guarulhos

Apae pede ajuda da comunidade

“Estamos passando por um problema financeiro grave”

Desde 1979, a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Guarulhos) vem oferecendo oportunidade de desenvolvimento e trabalho para que os excepcionais possam ter uma melhor qualidade de vida. Preocupada em ajudar mais de 350 pessoas, entre crianças, jovens e adultos, que utilizam a estrutura das duas unidades da Apae de Guarulhos, a ACE foi conhecer um pouco da realidade da instituição.

Realidade – Atualmente, a Apae vem enfrentando dificuldades financeiras que podem, caso não houver ajuda, prejudicar a continuidade das atividades. “Apesar de receber ajuda pelo convênio com a Prefeitura Municipal e com o Governo do Estado, o dinheiro remetido mal dá para pagar os professores e os técnicos. Estamos passando por um problema financeiro grave”, lamenta a diretora administrativa, Regina Aparecida da Silva.

Para se ter uma idéia, a instituição não tem verba para manter um médico e uma assistente social, profissionais de extrema importância para o desenvolvimento de todas as atividades.”Se ao menos recebêssemos ajuda para manter um médico uma vez por semana já seria o suficiente”, afirma a diretora.

A Apae atende das 8 horas às 17 horas. Dentre as atividades oferecidas, na Unidade 1 são atendidos jovens a partir dos 14 anos de idade para o desenvolvimento de atividades básicas para o trabalho. As principais são oficinas para reciclagem de papel, artes plásticas, tear, velas, artesanato em madeira e cozinha. Além disso, agora estão sendo produzidos os tradicionais cartões de Natal. Já na Unidade 2, a instituição dá atendimento para o desenvolvimento de requisitos básicos para oficina nas áreas de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia, educação física e outras atividades.

Mais Problemas – “Muita gente não ajuda porque não conhece o trabalho que é realizado pela instituição”, lamenta a administradora. Ela também acrescenta que além de desenvolver o trabalho e as atividades com as crianças, muitas vezes, é necessário viabilizar o vale-transporte também para as mães trazerem seus filhos até a instituição. “Como muitas mães vivem em situação precária, às vezes elas não têm condições de trazer os filhos até aqui”. Esse é outro problema grave porque, como as mães trabalham, além do excepcional ficar sozinho em casa não recebe o tratamento adequado para o desenvolvimento mental e físico.

Ajude a Apae – Atualmente, a empresa Bauducco ajuda a instituição com a manutenção, entre seu quadro de funcionários de cinco aprendizes.Outras empresas como Habib´s, a Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a Degussa e G&B – Auto Peças também fazem doações periódicas para ajudar a entidade. “Mesmo assim, não é o suficiente, pois temos despesas e precisamos de ajuda todo o mês”, alerta a administradora.

Faça você também parte dessa iniciativa.
Ajude a Apae.

Unidade I – Oficinas – está localizada na avenida Salgado Filho, 3825, na Vila Rio de Janeiro.O telefone é 6456-4370.

Unidade II – Pré-oficina – fica na rua Tenente Aluízio de Farias, 116, no Jardim Sta. Mena. O telefone é 6440-6439.

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