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Alto Tietê cria agência de desenvolvimento econômico

Guarulhos, 28 de setembro de 2007

Depois de dois anos de negociações, foi oficialmente fundada nesta quinta-feira dia 27, a Agência de Desenvolvimento Regional do Alto do Tietê (Adrat)

O evento de inauguração ocorreu no Senai de Suzano, durante assembléia entre os representantes municipais das 11 cidades participantes. O pró-reitor da Universidade de Mogi da Cruzes, Paulo Cezar de Almeida, foi nomeado presidente da entidade.

Além de Guarulhos, fazem parte da nova agência: Suzano, Mogi das Cruzes, Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis, Santa Isabel.

De acordo com Decio Pompêo Junior, vice-presidente da Agende, a ação trará mais desenvolvimento para toda região. “Todas as cidades do eixo serão beneficiadas. Com os objetivos unificados os resultados certamente aparecerão”, disse.

Já para Yutaka Kanbe, secretário-adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Guarulhos, a missão da Adrat é desenvolver ações voltadas à indústria, inovações tecnológicas, turismo, educação profissionalizante, agronegócios, comércio exterior, entre outras. Além disso, a agência deve trazer investidores para a região, que possuiu uma grande diversidade de produtos e de setores.

Para o secretário-adjunto é imprescindível Guarulhos participar de uma agência que representa uma região tão pujante economicamente.  Para se ter uma idéia, as 11 cidades juntas somam quase 2,5 milhões de habitantes e um PIB superior a R$ 26 bilhões. Segundo ele, a Adrat vai proporcionar soluções articuladas para aumentar o crescimento econômico de todos os municípios participantes do bloco.

Guarulhos terá uma atuação estratégica no grupo. Do ponto de vista geográfico, a cidade é um corredor de entrada para o mercado da Capital, além de absorver muita mão-de-obra oriunda da região do Alto Tietê. Kanbe acrescenta ainda que a Adrat pretende fortalecer o diálogo entre os municípios participantes e o governo federal.

Uma das estratégias para o sucesso da agência são as chamadas câmaras temáticas (grupos de discussão de um determinado segmento). Elas irão focar, especialmente, os setores da indústria, da agricultura e do comércio exterior, as principais fontes da economia local. Nelas, os agentes farão debates para a elaboração de propostas a serem encaminhadas para a Adrat.