– É um pouco adiante de onde encontrarão a divisão de Medina da Guarda Republicana, que estão defendendo a rota para Bagdá. Este será um momento crucial – disse Blair.
No Qatar, o general Tommy Franks, chefe do Comando Central dos EUA, advertiu que o regime de Bagdá está sentindo cada vez mais a pressão das forças aliadas e poderia usar armas de destruição em massa à medida que as forças da coalizão apertarem o cerco ao redor da capital iraquiana, habitada por cerca de cinco milhões de pessoas. Franks admitiu que há resistência iraquiana em vários campos de batalha e alertou para a possível perda de mais soldados americanos e equipamento.
Desde o começo da guerra, foi confirmada a morte de 39 soldados britânicos e americanos. No domingo, dia tratado como pior da campanha aliada no Iraque até agora, ao menos 10 soldados americanos morreram e 12 foram dados como desaparecidos. Militares iraquianos exibiram imagens de cinco prisioneiros americanos – entre eles uma mulher. Alguns estavam feridos.
Franks admitiu que uma operação de ataque com helicópteros perto da cidade de Karbala terminou com o desaparecimento de um helicóptero de ataque americano Apache, que operava perto de Karbala. O general negou as afirmações do Iraque de que a aeronave tinha sido derrubada por camponeses armados com rifles Kalashnikov. De acordo com a emissora CNN, o helicóptero foi um dos cerca de 40 que atacaram uma unidade da Guarda Republicana. O jornal “New York Times” afirmou que dois Apaches foram abatidos após enfrentarem um “ninho de vespa” da artilharia da Guarda Republicana. O episódio teria levado os EUA a revisarem sua estratégia de ataque, que prevê o uso maciço de Apaches para alvejar divisões da Guarda Republicana.