A Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos promoveu nesta quinta-feira, dia 29, na Casa do Empreendedor, o Fórum Educativo: Mitos e Verdades sobre a Pirataria, organizado pela diretora da entidade, Daniela Regina Pellin.
Empresários do setor prestigiaram o seminário
Cerca de 60 pessoas participaram do evento. Entre elas, Antonio Carlos Kazuo Maeda, coordenador do programa “OAB vai à Escola”, da Ordem dos Advogados do Brasil; Ernesto Carlos da Costa, comandante da Polícia Militar; Juliana Branco, representante da APCM – Associação Antipirataria Cinema e Música; Pedro Lucas, consultor de mercado da Fox Filmes, Luiz Carlos Barreto de Oliveira, comandante da Guarda Civil Municipal; e Luciano Tadeu Damiani, presidente do Sindicato das Empresas Videolocadoras do Estado de São Paulo.
Na abertura dos trabalhos, a diretora Daniela afirmou que esse projeto foi desenvolvido porque além de advogada, ela é mãe. “Eu acredito que a única forma de tocarmos os adultos é conscientizando as crianças. Na condição de mãe, eu acredito na educação como o caminho para solucionarmos esse grave problema social que é a pirataria.”
Palestra – A seguir, foi ministrada palestra pela advogada, mestranda em Direito da Sociedade da Informação pela FMU, Thais Jurema Silva. Ela fez breve relato histórico da legislação de combate sobre a Pirataria, desde a Convenção de Paris, de 1883, até as mais recentes leis brasileiras de proteção à propriedade intelectual. Foram citados, também, alguns números expressivos no Brasil (veja quadro).
A drª. Thais orientou sobre as formas de identificação de produtos piratas: “preço, qualidade inferior do produto, embalagem e falta de certificação”. Ela ofereceu, ainda, a principal maneira de combater a pirataria no mundo: “Conscientizar as pessoas. Todos nós devemos ser agentes multiplicadores desse esforço”.
Ao final do evento, Daniela Pellin fez o lançamento virtual (em telão) da cartilha educativa temática, em parceria com o Programa ‘OAB vai à escola’. A impressão da cartilha será anunciada em breve.
Números
R$ 9 bilhões – prejuízo da pirataria em produtos como roupas e tênis (2007);
170 mil toneladas – medicamentos falsificados no 1º trimestre de 2009; US$1 – esse é o valor movimentado pela pirataria para cada US$2 de software licenciados;
R$32 bilhões – perdas de tributos anuais no Brasil; R$78,3 bilhões – circulação de produtos piratas no país;
90% – das pessoas da classe C já compraram produtos piratas;
68% da população brasileira entende que pirataria é crime; mas somente…
30% – afirmam que nunca compraram produtos piratas.