O dia das crianças está agitando o comércio da cidade. A expectativa da Associação do Comércio e Empresas de Guarulhos (ACE) é de um crescimento de 5% a 8% vendas em relação ao ano passado.
“Esperamos um crescimento entre 5% e 8% em relação ao ano passado. O Valor médio que será gasto na compra dos presentes deverá ficar entre 50 e 70 reais”, disse o presidente da ACE, Wilson Lourenço.
Ainda segundo Wilson, o preço dos presentes não deverá ser muito afetado pela atual crise mundial e, com isso, o bolso do consumidor não será tão castigado. “Os lojistas fizeram estoque antes da propagação da crise atual. Não acredito que para o dia das crianças o reflexo dessa crise já seja sentido. O problema será no Natal”, alertou Wilson.
Brinquedos, Roupas, Eletrônicos e Celulares estão na preferência da criançada, mas, segundo Wilson Lourenço, os pais devem ter bastante cuidado na hora de comprar os brinquedos, principalmente os importados. “É importante saber a origem do brinquedo, prestar atenção na faixa etária recomendada e checar se o produto tem garantia de qualidade e procedência”.
Para o economista Antônio de Azambuja Neto, professor da UNG, devido à estabilidade na economia do país, os consumidores estão com mais dinheiro no bolso. “Em tese os consumidores estão em melhores condições este ano. A economia estável proporciona isso”, disse.
Antônio de Azambuja prevê que a semana das crianças será um excelente termômetro para saber o quanto à crise econômica mundial e o aumento da taxa de câmbio vão afetar o cenário atual. “Provavelmente teremos a primeira resposta sobre quanto à crise mundial e o aumento do dólar vão influenciar no desempenho no setor de brinquedos, principalmente dos importados. Essa semana será um grande teste. Na próxima semana poderemos analisar os resultados e verificar se a crise é grande ou não”.
O economista alerta os consumidores para terem cuidado na hora da escolha do presente para que o orçamento familiar não seja comprometido. “Muito cuidado na hora de comprar. Muitas promoções e parcelamentos escondem juros altos, e isso poderá comprometer o orçamento da família e até mesmo causar inadimplência”.
Segundo Antônio Azambuja, o pagamento à vista é a melhor opção. “Quem puder pagar à vista, faça. Quem não tiver condições de pagar à vista, cuidado com cartões de créditos e cheques. As lojas estão oferecendo parcelamentos sem juros no cartão, mas, o que é bom agora, pode se tornar um problema amanhã. Programe muito bem as parcelas para ter certeza que vão conseguir pagá-las todo o mês, pois os juros dos cartões de crédito são altas.
