Existem três importantes métricas para medir a saúde de um negócio: engajamento dos funcionários, satisfação do cliente e fluxo de caixa. As duas últimas são sugestões mais difíceis de serem alcançadas por um único indivíduo no curto prazo. No entanto, a primeira é algo que está nas mãos dos gestores todos os dias, independente de ele coordenar uma equipe pequena, média ou grande.
Segundo o lendário CEO da General Eletric entre as décadas de 1960 e 1980, Jack Welch, esta deveria ser a primeira resolução de Ano Novo dos líderes, assim que eles voltem ao trabalho em 2016. “Comecem a pensar a respeito do significado de aumentar o engajamento de seu time”, diz ele, que hoje é consultor de grandes empresas, em sua página na rede social profissional LinkedIn.
Para isso, Welch sugere que o executivo faça algumas perguntas a si mesmo: “A minha equipe realmente abraçou a missão que lhes foi dada? Eles entendem o que está acontecendo e por que estamos atuando da forma que estamos para chegar lá?” Igualmente importante, ou talvez mais importante, é questionar: “Eu deixei claro para eles o que ganharão se atingirmos nosso objetivo? Estou celebrando as conquistas deles, uma vez que alcançaram as pequenas metas do cotidiano?”
“Estou atuando como um coach do time, de maneira construtiva que faça com que todos sintam que têm meu apoio? Eles sabem que têm com quem contar sempre? Eu concedi a eles liberdade e autoridade para que façam essas mesmas perguntas às suas equipes?”
Welch sugere que os profissionais façam esse exercício a partir de janeiro. Então, que seja incorporado na agenda. Passem a repetí-lo mensalmente durante o primeiro trimestre e, então, trimestralmente. Segundo ele, isso realmente ajudaria a aproximar a equipe e mantê-la alinhada com sua visão. Em algum momento ao longo do ano, o especialista propõe ainda que se faça uma pesquisa de clima, sem que as pessoas precisem se identificar, para medir o engajamento do grupo. Para ele, a melhor pergunta a se fazer em um levantamento desse tipo é: “Você sente no dia a dia de trabalho a mensagem que a liderança está disseminando em reuniões, palestras e balanços anuais?” Essa questão vai direto ao ponto: a chefia faz o que diz ou as atitudes estão incoerentes com o discurso?
(Com informações da Época Negócios)