Feiras livres mudam de local para melhorar o trânsito
No fim deste mês, três feiras livres localizadas em importantes vias da cidade mudarão de endereço. A alteração, que está sendo coordenada pelo Departamento de Relações de Abastecimento (Drab) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU), tem por objetivo melhorar a fluidez do tráfego no entorno desses locais.
A primeira a mudar de endereço é a feira da avenida Rio Real, no Parque São Luiz, que acontece aos domingos e passará a ser realizada na rua Nova York. A via em que ela é realizada atualmente é o principal acesso dos bairros Parque São Luiz, Presidente Dutra, Jardim São João e adjacências à rodovia Presidente Dutra. A data prevista para a mudança é o próximo domingo (22).
Na região central da cidade, duas feiras também sofrerão alterações: a da Salgado Filho e a da Paulo Faccini. A primeira, que acontece às quintas-feiras, continua na mesma avenida, mas em trecho diferente. Em vez de funcionar entre as ruas Brasilina e Nossa Senhora Mãe dos Homens, passa a começar na esquina com a avenida Nossa Senhora Mãe dos Homens e terminar no cruzamento com a rua Jaiminho. A mudança, prevista para o próximo dia 26, deve diminuir os transtornos causados pela feira na avenida Salgado Filho, principal ligação do Centro com as regiões da Vila Galvão, Torres Tibagy e Picanço.
Já a feira da Paulo Faccini, também de domingo, deve mudar de endereço no próximo dia 29, passando a ser realizada na rua Luiz Faccini (no trecho entre a rua Diogo de Faria e a avenida Tiradentes). Isso porque a avenida, que já é uma das mais movimentadas da cidade, se tornará a principal via de acesso ao município após a conclusão das obras do Viaduto Cidade de Guarulhos.
Na década de 70, quando as feiras da Paulo Faccini e da Salgado Filho foram instaladas nesses locais, a cidade tinha uma população de aproximadamente 238 mil habitantes, hoje, a população é de cerca de 1,3 milhão. “A cidade cresceu muito nos últimos anos e precisamos desobstruir as principais vias onde há instalação de equipamentos públicos que dificultem ou impossibilitem uma maior fluidez do trânsito”, explica Rui Bernardes, diretor do Drab.