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Pesquisa mostra consumidor mais otimista

Guarulhos, 18 de agosto de 2004

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas e pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), registrou aumento de 2,2% em agosto na região metropolitana de São Paulo. Em julho, a alta havia sido de 0,9%. O índice passou de 118,7 pontos para 121,3 pontos – em uma escala até 200, que indica pessimismo abaixo de 100 e otimismo acima desse patamar. A pesquisa foi realizada no período de 16 de julho a 6 de agosto.

A elevação do ICC neste mês foi causada pela melhoria das expectativas do consumidor quanto ao futuro, com alta de 4,9% na comparação com julho, alcançando 138,9 pontos.

A alta do índice de confiança do consumidor em agosto só não foi maior em razão da queda de 3,4% na avaliação do consumidor em relação ao presente. Este índice registrou 94,8 pontos, o que representa pessimismo, o mesmo manifestado em junho e julho.




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Pesquisa mostra consumidor mais otimista

Guarulhos, 23 de janeiro de 2003

O consumidor começou o ano otimista o que pode se traduzir num volume maior de vendas no varejo no curto prazo, apesar da elevação dos juros. O Índice de Intenções do Consumidor apurado pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) atingiu neste ano o nível mais alto já registrado num mês de janeiro desde 2000. De acordo com o indicador, que consulta mensalmente 900 pessoas na Região Metropolitana de São Paulo, 54% dos entrevistados estão confiantes em relação às perspectivas da economia neste mês, ante 47,5% em janeiro de 2002, 52,3% em 2001 e 48,3% em 2000.

“Neste mês de janeiro, o grau de otimismo está próximo do registrado em dezembro (53,4%), contrariando as expectativas que normalmente indicam um começo de ano fraco”, observa o diretor-executivo da Fecomercio-SP, Antonio Carlos Borges. Com isso, a projeção da entidade é de que o faturamento real do primeiro trimestre deste ano cresça entre 3% e 4% na comparação com o mesmo período do ano passado, que foi fraco para o varejo. A pesquisa mostra, por exemplo, que o otimismo do consumidor para os próximos 60 dias está 19 pontos acima de janeiro do ano passado. Para a situação atual, no entanto, a confiança do consumidor está apenas 0,4 ponto maior neste mês ante o mesmo período de 2002.

Segundo Borges, a continuidade do nível de confiança de dezembro neste mês revela que esse cenário está sendo sustentado pelo mesmo otimismo que elegeu o novo governo, preocupado com o crescimento econômico. Para ele, a condução das reformas, especialmente da Previdência, é a variável mais importante que poderá mudar a expectativa dos agentes econômicos, superando até mesmo a recente alta dos juros básicos.

Márcia de Chiara