Empresário: conheça e participe do “Global Compact”
Em 2000, o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, propôs um importante desafio às empresas do mundo todo:
The Global Compact, um pacto internacional, dirigido às empresas, que segue nove princípios divididos em três partes:
Direitos Humanos:
As empresas são chamadas a:
1 – apoiar e respeitar a proteção dos Direitos Humanos reconhecidos internacionalmente na sua área de influência;
2 – certificar-se de que suas próprias corporações não estejam sendo cúmplices de abusos e violações dos Direitos Humanos.
Direitos do Trabalho:
1 – apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
2 – eliminar todas as formas de trabalho forçado e compulsório;
3 – abolir efetivamente o trabalho infantil;
4 -eliminar a discriminação em matéria de emprego e ocupação.
Meio Ambiente:
1 – apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais;
2 – desenvolver iniciativas para promover uma maior responsabilidade ambiental;
3 – encorajar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias que não agridam o meio ambiente.
Realidade no Brasil – O Comitê Brasileiro do Global Compact é composto hoje por empresas e entidades como Aché Laboratórios, HP, Basf, Belgo-Mineira, Copel, CPFL, Ethos, Fiemg, Fiesp, Firjan, Fundação Dom Cabral, Natura, Novartis, OIT, Petrobrás, PNUD, Pricewaterhouse Coopers, Suzano Bahia Sul, Unilever entre outras.
O Instituto Ethos – Empresas e Responsabilidade Social, após grande mobilização junto às empresas brasileiras, conseguiu que a delegação brasileira apresentasse cerca de 300 empresas – o maior número de empresas do programa. Essa representação deu ao Brasil um papel de destaque e liderança dentro do programa.
Como participar – As empresas interessadas em aderir ao programa devem enviar uma carta compromisso ao secretário geral da ONU expressando seu apoio aos princípios acima citados. A adesão é gratuita, mas os empresários deverão tomar algumas providências:
– informar aos seus colaboradores, acionistas, consumidores e fornecedores;
– buscar formas de integrar os nove princípios do G.C. nos programas de desenvolvimento corporativo e de treinamento;
– incorporar os princípios na declaração da missão da empresa;
– incluir o compromisso do G.C. no Relatório Anual e em outros documentos publicados pela empresa;
– fazer pública a sua adesão ao programa.
Consulte mais informações sobre o Global Compact nos sites: www.ethos.org.br, www.unglobalcompact.org ou www.pnud.org.br.