Saldo da balança encosta nos US$ 16 bi
A balança comercial brasileira registrou novo superávit na primeira semana de setembro e já apresenta saldo positivo de US$ 713 milhões. No acumulado deste ano, o desempenho positivo está na casa dos US$ 15,845 bilhões.
O superávit de 2003 é resultado de US$ 47.348 milhões em exportações e US$ 31.503 milhões em importações. Na última semana, as exportações tiveram um elevação de 18,9%, se comparadas às médias diárias da primeira semana de setembro do ano passado, e atingiram a cifra de US$ 367,6 milhões ante os US$ 309,1 milhões do ano passado. O ministério do Desenvolvimento trabalha com a previsão de superávit de US$ 20 bilhões na balança comercial até o final do ano. Pesquisa do Banco Central indica saldo positivo na casa dos US$ 19,10 bilhões.
Produtos – A elevação se deve a expansão de três categorias de produtos. O primeiro deles é o de manufaturados, que teve alta de 35,1%, o que equivale a vendas externas de US$ 193,7 milhões. Esse crescimento ocorreu em razão do aumento das exportações de gasolina, ferro, aço, óleos combustíveis, bombas, suco de laranja, autopeças e madeira compensada.
No caso dos semimanufaturados, que tiveram alta de 8% nas vendas (US$ 51,3 milhões), os responsáveis pela elevação foram materiais como celulose, ferro fundido, alumínio e couro.
Exportações de insumos básicos, como petróleo bruto, fumo, carnes de frango, bovina e suína, além de minério de ferro, foram responsáveis pela alta de 3,8% nas vendas, ou US$ 117,2 milhões.
Na comparação com o mês de agosto, a balança comercial brasileira teve crescimento de 20,6% nas exportações – de US$ 304,9 milhões para US$ 367,6 milhões. Já as importações ficaram 18,4% acima da média de setembro do ano passado.
Os gastos do País foram elevados, principalmente, com a compra de adubos e fertilizantes (96,7%), combustíveis e lubrificantes (38%), cereais e produtos de moagem (36,7%) e siderúrgicos (33,4%).
Somente a compra dos itens adubos e fertilizantes teve um crescimento de 227,1%, se comparado com agosto. Os gastos com combustíveis e fertilizantes cresceram 59%.
Dora Carvalho