Notícias

Índices criminais caem em Guarulhos

Guarulhos, 07 de setembro de 2006

Números foram apresentados na reunião do Fórum de Segurança

Os índices criminais de Guarulhos do primeiro semestre de 2006 estão em queda, de acordo com os números de ocorrências do Demacro que foram divulgados na manhã de terça-feira (05/09) no Fórum de Segurança de Guarulhos, pelo Delegado Titular do 9° DP (região do Taboão), Carlos Alberto de Oliveira.

Os números revelam que no primeiro semestre de 2005 foram roubados 1175 veículos, contra 1.904 veículos no mesmo período em 2006. Em 2005 1.580 veículos foram furtados, contra 1.363 em 2006.

Os índices de homicídios também apresentam queda. Em 2005 foram registrados 191 casos, contra 187 de 2006. Em 2005 o Demacro registrou 11 casos de latrocínio, em 2006 foram registrados quatro casos.

Já em relação a casos de roubos no primeiro semestre do ano passado foram registrados 2.359, em 2006 foram registrados 2.326.  No caso de seqüestro a cidade registrou apenas um caso em 2005 e 2006.

Apenas os números referentes a furto apresentaram um pequeno aumento em 2006. No ano de 2005 foram registrados 3.732, contra 3.785 deste ano.

Segundo Carlos Alberto de Oliveira, Guarulhos possui um alto índice de casos esclarecidos.

“A cidade vêm esclarecendo 44% dos casos e realizando 77,04% de prisões. Isso demonstra a queda nos números”, disse.

Conversa – No dia 15 de agosto membros do fórum, liderados pelo presidente Wilson José Lourenço, tiveram uma reunião com o Secretário Estadual de Segurança Pública, Saulo de Castro de Abreu Filho. Na pauta, a construção de duas novas companhias da Polícia Militar na cidade.

O encontro teve por objetivo encontrar alternativas para a construção, em terrenos doados pela Prefeitura de Guarulhos, da 4ª Companhia da PM – ligada ao 15° batalhão na região do Cocaia, do 31° Batalhão e da 1ª Companhia – ligada ao 31° batalhão, na região do Pimentas. A prefeitura, através da Lei Orgânica do Município, exige que a construção aconteça no prazo máximo de quatro anos, o que o Governo Estadual não aceitou, pois uma lei estadual não permite doações com ônus.

Como alternativa Saulo de Castro propôs que iniciativa privada construísse as companhias e em seguida fizessem a doação para o Estado, que se responsabilizaria em promover novos investimentos nas novas construções.

O presidente do Fórum, Wilson José Lourenço, falou que os membros preferem indicar uma outra alternativa.

“Temos outra idéia: a sessão de uso para a Secretária Estadual de Segurança Pública. É interesse do Estado em construir as companhias”, disse.