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É essencial definir o público-alvo

Guarulhos, 16 de outubro de 2002

arteAssim como as grandes empresas estudam seu público-alvo antes de investir em campanhas milionárias, as pequenas também têm de saber para quem se destina sua propaganda, por mais modesta que ela seja. “Só assim é possível determinar que tipo de divulgação vai atingir o consumidor de fato”, afirma o consultor de Marketing do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) Wlamir Bello.

Segundo ele, a melhor maneira de definir esse público é fazer um banco de dados dos clientes. “O pequeno empresário deve se preocupar com uma divulgação segmentada, já que sua captação de público é menor”, acredita.

O consultor destaca que é preciso estar atento a esses detalhes antes de investir. “Se o público-alvo for informatizado, por exemplo, como executivos, o e-mail marketing pode ser uma forma de começar a falar com a clientela, pois, tem maior penetração do que uma mala-direta ou telemarketing, além de possuir um custo muito menor. Essas duas ferramentas são úteis quando os clientes são de terceira idade ou adolescentes”, afirma.

Para Bello, a melhor alternativa é fazer um mix de instrumentos para abordar o público, envolvendo promoções, panfletos, mala-direta e anúncios em publicações segmentadas. “De acordo com estudos, a mala-direta oferece um retorno de 2% dos clientes, em um período entre oito e dez dias. Já o e-mail marketing conta com 16% de resposta do público-alvo em até dois dias.”

Mas ele ressalta que de nada adianta essas ferramentas se elas não forem para um público qualificado a recebê-las. “Não adianta mandar propaganda de esmaltes para um homem, por exemplo, o retorno não será satisfatório”, diz.

Gabriela Gemignani




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É essencial definir o público alvo

Guarulhos, 25 de julho de 2002

arteSaber quem é o público que irá comprar o produto do estabelecimento é primeiro item a ser respondido antes de iniciar a confecção de uma vitrine. “Se o foco for a elite, o espaço pede uma decoração mais clean. Já no caso das vitrines populares, o contraste é bem-vindo, misturas como azul e laranja chamam a atenção”, afirma a professora do curso de vitrinismo do Senac – Centro de Educação em Design de Interiores, Maria de Fátima Lourenço Nunes.

Além disso, ela alerta que esse estudo do público pode dar idéias novas a partir das particularidades desses consumidores para a criação de espaços temáticos.

Ela afirma que se deve estar atento à harmonia das cores. “As tonalidades devem ser agradáveis para a maioria do público consumidor. Quando consideramos uma vitrine brega, é quando as cores não foram coordenadas de maneira agradável”, diz.

A iluminação também deve ser cuidadosa. “Assim como a composição e a cor, a iluminação é item de grande importância na elaboração do espaço. Portanto, os spotes devem estar sempre direcionados para os produtos, destacando-os por meio de facho de luz. Esse tipo de iluminação realça as cores, as formas, as texturas, criando um claro-escuro que valoriza os produtos dando dramaticidade ao contexto da vitrine como um todo”, afirma.

Os preços também têm de ser expostos com clareza, mas não devem chamar mais atenção do que o produto. “Deve-se apresentar os preços com limpeza e organização, mantendo a mesma localização para diminuir sua interferência no produto exposto.”

GABRIELA GEMIGNANI