Economia

Recuperação de crédito sobe 1,6% em maio, diz Boa Vista SCPC

Porém, em 12 meses, a recuperação de crédito tornou a ficar negativa em 1,1%

Guarulhos, 13 de junho de 2017

O indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base da Boa Vista SCPC, parceira da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE-Guarulhos) – apontou aumento de 1,6% na análise mensal dessazonalizada, enquanto na variação acumulada em 12 meses (junho de 2016 até maio de 2017) foi observada queda de 1,1%. Na análise interanual (mesmo mês de 2016) houve queda de 7,2%, conferindo uma queda de 0,6% no acumulado do ano frente ao mesmo período do ano anterior.

Em termos regionais, na comparação em 12 meses, observou-se alta somente na região Sudeste, de 1,5%. Para as demais regiões, ficou a seguinte configuração: Norte (-8,5%), Centro-Oeste (-6,0%), Sul (-1,0%) e Nordeste (-3,6%).

Apesar das divergências dos indicadores regionais, a média brasileira de recuperação de crédito continua muito próxima de valores estáveis. Com isso, o quadro de inadimplência na economia mantém-se inalterado, uma vez que o crescimento do fluxo de registros de consumidores inadimplentes nos últimos meses também permanece em níveis próximos da estabilidade.

Previna-se

Para o presidente da ACE-Guarulhos, William Paneque, as soluções contra a inadimplência, que são oferecidas por associações comerciais (ACs) de todo o País, ajudam a reduzir o número de calotes no Brasil.

“Os números mostram que houve uma queda no registro de inadimplentes entre os meses de abril e maio. No entanto, no acumulado do ano, o índice cresceu. Para o empresário minimizar os riscos de ser vítima de um cliente mau pagador, a ACE-Guarulhos disponibiliza serviços como a Família Acerta, por meio da qual o associado tem acesso ao grau de risco dos seus consumidores”, pontuou o dirigente.

“Uma pesquisa da Boa Vista SCPC diz que 70% dos clientes negativados eram considerados de alto risco à época da compra. Ou seja, não é tão difícil identificar um possível calote. Basta ter a ferramenta certa. E nós temos”, finalizou Paneque.