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Crise hídrica e economia abalam confiança do consumidor brasileiro em janeiro

Guarulhos, 11 de fevereiro de 2015

Pelo visto a crise hídrica e a situação econômica do Brasil não afetou somente a popularidade da presidente Dilma Rousseff e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a confiança do consumidor brasileiro também foi afetada, segundo o Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo (INC/ACSP). Em janeiro, o indicador marcou 137 pontos ante 148 pontos em dezembro.

O INC foi encomendado pela ACSP ao Instituo Ipsos. Entre os dias 16 e 31 janeiros foram realizadas entrevistas para apontar o otimismo do consumidor. Os dados apontam que além da crise hídrica, a piora da condição de crédito, o aumento de preços dos alimentos e a elevação de tarifas foram fatores preponderantes para a queda do indicador.

“O consumidor brasileiro está mais cauteloso por conta das informações sobre nossa econômica, especialmente quanto a sua situação financeira e do aumento do desemprego”, disse o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE), Jorge Taiar.

Para o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da ACSP, Rogério Amato, o maior pessimismo pode ser explicado pela crise hídrica e pela possibilidade, também, de crise elétrica. “Os debates sobre esses temas estão sendo intensificados, deixando os consumidores mais pessimistas e cautelosos”, falou.

Para se ter uma ideia, em janeiro de 2014 o INC registrou 143 pontos e em janeiro de 2013, 161 pontos.

Regiões – Entre as regiões brasileiras, o INC apresentou queda no Sudeste (136 pontos em janeiro ante 148 em dezembro) e Nordeste (132 ante 154). No Norte e Centro-Oeste o índice foi melhor, marcando 140 pontos em janeiro ante 131 pontos em dezembro. A região Sul apresentou melhora, anotando 152 pontos ante 146.