Associado adota solução para minimizar falta de moedas
Para reduzir o problema de falta de troco nos caixas, a rede Lopes Supermercados, de São Paulo, acaba de adotar o CataMoeda (http://www.catamoeda.com.br/). Divertido e fácil de usar, a solução inovadora permite aos consumidores depositarem suas moedas e receberem o valor total em cédulas ou um vale-compras com o valor do depósito mais 2% de bônus. A máquina já está disponível nas lojas Lopes Tranquilidade, Macedo e Taboão – todas na cidade de Guarulhos.
Com tecnologia 100% nacional, o CataMoeda conta com um sistema interativo que funciona em tempo real, com operação remota. Hoje, passam de 6,5 milhões de moedas arrecadadas, em mais de 106 mil depósitos nas 41 unidades instaladas nas principais redes de varejo de seis estados do país (São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Para o diretor financeiro e administrativo do Lopes Supermercados, Marcio Barros, os benefícios da solução ultrapassam a arrecadação de moedas. “Esperamos agilizar a captura de moedas para troco internamente e diminuir a dependência de bancos, além de evitar o custo para aquisição de troco nas empresas especializadas”, comenta. O CataMoeda está atualmente em três lojas e em breve deve estrear nas outras 24 lojas da rede. “Estamos aguardando a confirmação do sucesso que foram os primeiros dias para complementar a instalação em toda a rede”, completa.
O problema da falta de moedas no comércio brasileiro se agravou neste ano, com a redução de mais de 60% do total produzido em 2013. Dos 2,3 bilhões de unidades emitidas pela Casa da Moeda no ano passado, a expectativa é de que sejam produzidas apenas 945 milhões em 2014. E desse total previsto, apenas 286 milhões foram efetivamente produzidas nos três primeiros trimestres do ano devido a um corte de 28% no orçamento do Banco Central.
O CataMoeda tem auxiliado o varejo graças à facilidade de utilização e os benefícios aos consumidores, que trocam o dinheiro guardado no cofrinho e também recebem uma bonificação para compras. A aceitação do serviço junto aos depositantes costuma ser imediata e até as crianças têm aproveitado para aprender “brincando” a utilizar o dinheiro. O funcionamento do serviço é simples: o consumidor deposita suas moedas na máquina, ela contabiliza o valor e emite um comprovante de troca por cédulas ou um vale-compras com bônus.
Segundo o CEO do CataMoeda, Victor Levy, a capilaridade da máquina demonstra o interesse do mercado em investir em soluções próprias para a captação e gestão de moedas e ainda atrair fluxo de novos clientes, fidelizando-os. Há ainda a possibilidade de criar máquinas personalizadas e produzidas em larga escala para grandes varejistas nos próximos meses. “Estamos testando alguns protótipos de máquinas menores, em outras cores, e voltadas para diferentes clientes”, ressalta Levy. Instituições financeiras, como bancos, são também os grandes interessados na tecnologia que evita ações de saque junto ao Banco Central ou contratação de transporte interbase para transferir moedas de uma praça à outra.
