Notícias

Venda direta atrai outros segmentos

Guarulhos, 14 de março de 2013

O Brasil é o quinto maior mercado de venda direta no mundo, e segundo dados  recentes movimentou R$ 50 bilhões em volume de negócios. Conforme a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (Abevd), os setores de cosméticos e cuidados pessoais é responsável por 90% das vendas deste segmento. Os 10% restantes são diluídos em vendas de produtos de bem-estar (suplementos nutricionais, shakes, barra de cereais, vitaminas, bebidas e sucos), de produtos para o lar e, por último, acessórios e moda.

Segundo a diretora-executiva da Abved, Roberta Kuzuru, a tendência de outros segmentos do varejo aderirem à venda direta é grande, principalmente em cidades com limitação de espaços e pontos comerciais. A diretora diz que um player importante do setor, a Avon, é uma das maiores vendedoras de calçados do Brasil. No quarto trimestre do ano passado, a Marisa, por exemplo, inseriu o setor de calçados em 77 lojas. A projeção é inserir esses itens em 351 unidades até dezembro. “A venda porta a porta expande exponencialmente as vendas sem um investimento pesado em lojas físicas em todo o País. Além disso, a venda direta vem com uma consultoria do produto, o que cria uma proximidade entre o consumidor e o revendedor. É um canal que aposta na conveniência para o cliente, que não precisa passar por uma loja para ser estimulado”, diz.

Outro case de sucesso, na opinião da executiva, é a Polishop, que tem multicanais, com venda direta por catálogo, pela internet, por telefone e em lojas físicas.