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Confusão de canais agita comércio

Guarulhos, 08 de agosto de 2012

Que tal ir até a farmácia e comprar um brinquedo para seu filho? Ou ir até o supermercado fechar aquele pacote de viagem para as férias do fim de ano? E por que não procurar aquele best-seller que você tanto queria na lojinha de conveniência do posto de combustível localizado na esquina? Essa aparente falta de coerência  entre o que é ofertado pelos varejistas e o perfil de cada negócio está sendo denominada por  conultores de varejo  de “confusão de canais”.

Trata-se de uma “confusão” com um propósito bem definido, baseada em uma lógica simples: a de cativar o cliente vendendo praticidade. Essa é a tendência do varejo atual.

As pessoas têm cada vez menos tempo para ir às compras, seja pelo aumento da jornada de trabalho, pelo caos do trânsito ou  pelas obrigações pessoais  pós-expediente. E é nesse contexto, segundo Eduardo Terra, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), que a opção pelo “one stop shop” (única parada de consumo) ganha cada vez mais espaço.

Adaptação natural – A cadeia de distribuição está se adequando a esse consumidor com menos tempo para ir a diferentes lugares para comprar e por isso se tornou mais diversificada. “Foi uma adaptação natural”, disse Terra. “Um varejista vê que o comprador prefere entrar no comércio da frente porque lá ele faz as compras e paga as contas de luz e água. Então esse varejista também vai instalar um correspondente bancário”, exemplificou.