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Vou de tablet ou netbook?

Guarulhos, 27 de julho de 2011

Em dezembro de 2010, a especialista de produto Helena Nacinovic resolveu comprar um tablet. Precisava de um equipamento leve para levar em viagens de negócios (e de lazer) ao redor do mundo. Optou por um iPad e desembolsou 900 euros. Em janeiro de 2011, ela vendeu o equipamento da Apple e comprou um netbook de 11 polegadas, com 500 GB de HD por US$ 800.

“Depois de dois dias de uso, percebi que o aparelho não atendia às minhas necessidades. Era um brinquedo caríssimo e sem utilidade”, aponta a carioca de 31 anos. “Um exemplo: ele abria todos os sites no formato mobile e, com isso, vários recursos eram perdidos. Usar páginas de banco, em especial, era impossível. Sem contar problemas com backup de fotos, entre outros. Já o netbook é um computador menor, que me permite usar tudo o que preciso e quero como eu bem entendo”, comenta a profissional, que tem também um desktop e um notebook,  e usa-os para tarefas diárias e profissionais.

O problema enfrentado por Helena é comum. Normalmente, quando se pensa em aparelhos portáteis e de apoio a computadores mais robustos, como desktop ou notebooks, vêm à mente do consumidor os netbooks e os tablets. Entretanto, se parecem ter o mesmo perfil, são para usos e aplicações muito diferentes, de acordo com especialistas e fabricantes entrevistados pelo Diário do Comércio.