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Operadoras deflagram ação antipane para o Natal

Guarulhos, 26 de novembro de 2010

Se por um lado o aquecimento da economia nacional gera a garantia de bons negócios neste Natal, por outro, exige o investimento em produtos e serviços. Todos os segmentos se preparam para a temporada de vendas de fim de ano. E com a indústria de cartões não é diferente e tem ainda um agravante. O fim do monopólio aumentou a concorrência e as operadoras têm que mostrar eficiência para agradar e fidelizar os lojistas. Apenas no mês de dezembro, poderão estar em circulação cerca de 628 milhões de plásticos.

Dados da Associação Brasileira dos Cartões de Crédito e Serviço (Abecs) indicam que em 2010 o número de transações vai chegar a 7,1 bilhões, crescimento de 17% em comparação ao ano passado. O faturamento das empresas deve atingir R$ 534,7 milhões, alta de 20% em relação a 2009.
 
Quem trabalha no varejo ainda se lembra da confusão que aconteceu no dia 24 de dezembro do ano passado. O sistema da Redecard apresentou uma pane que impossibilitou que comerciantes aceitassem pagamentos com os cartões da operadora. Na época, a empresa divulgou que houve um problema no processamento.
 
De acordo com o presidente da Redecard, Roberto Medeiros, isso é coisa do passado. Ele disse que só em tecnologia a operadora investiu, até outubro, R$ 200 milhões. Em todo ano de 2009, o montante chegou a R$ 136 milhões.  
 
A Cielo também está com tudo pronto para que os comerciantes possam fazer as vendas sem nenhum entrave. “Do total de operações no ano passado, 100% foram concretizadas, em razão da disponibilidade na rede. As datas que demandam mais movimento têm prioridade. Neste Natal não será diferente”, disse o vice-presidente de tecnologia e operações da companhia, Paulo Guzzo.