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Melhor gestão garante mais vida às pequenas

Guarulhos, 13 de outubro de 2010

Superar a barreira do primeiro ano de vida sempre foi motivo de preocupação para novos empreendedores. Segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a mortalidade das micro e pequenas empresas de São Paulo chega a 27% ao ano. Isso significa que, de cada dez empresas que abriram as portas no início de 2010,  sete conseguirão chegar em dezembro a pleno vapor. Mas, para quem acha que superado esse obstáculo as coisas melhoram, saiba que 42% das corporações abertas há cinco anos se mantêm no negócio.

“Conforme o tempo passa, a mortalidade das empresas entra em um ritmo decrescente. Percentualmente, parece maior com cinco anos do que com um, mas proporcionalmente, ela cai. Isso significa que aumenta a chance de o empreendedor continuar no mercado conforme o tempo passa”, explica Pedro João Gonçalves, consultor de planejamento do Sebrae São Paulo. Ele diz, entretanto, que empreender é uma atividade de risco e isso nunca pode ser ignorado, independentemente do tempo da empresa. “O empreendedor não pode descuidar da gestão e de tudo que pode afetar o andamento do negócio”, afirma.

Opinião semelhante tem o empreendedor Jorge Nahas, CEO de O Melhor da Vida (www.melhordavida.com.br), agência virtual de marketing de experiência. A empresa acaba de completar cinco anos, atuando com o mercado corporativo e varejo, onde oferece vivências experimentais como voos de balão, jantares sensoriais, massagem relaxante e passeios de Ferrari. “O produto ou serviço que será vendido é o último item de preocupação, pois se a gestão não funcionar direito as chances do produto ser bem entregue com qualidade diminuem consideravelmente”, afirma.