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Prefeitura quer ajudar na construção do novo espaço para feirantes do Cecap

Guarulhos, 21 de julho de 2010

A vereadora Luiza Cordeiro (PCdoB) afirmou ontem, em reunião da diretoria executiva da ACE, que o prefeito Sebastião Almeida (PT) se comprometeu a ajudar a Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) na construção de um novo local para os permissionados que atuam na Central de Abastecimento Horácio de Almeida (Varejão do Cecap). A parlamentar integra a comissão responsável em buscar soluções para os empreendedores que atuam no local.


Permissionados comparecem em peso a reunião na ACE

Luiza, que faz parte da base governista, voltou a criticar a atuação do Governo do Estado de São Paulo no caso, que para ela faltou planejamento e respeito com a cidade de Guarulhos. A vereadora falou também que a posição da administração municipal continua a mesma. “Conversei com o prefeito Sebastião Almeida (PT) e ele manifestou que a posição continua a mesma em relação a obra, que só continuará após uma decisão em definitivo sobre a remoção dos feirantes”, disse.

Para o diretor de restaurantes e similares da ACE e integrante da comissão, Fernando Coelho, o início das obras no varejão foi um desrespeito aos usuários e aos permissionados. Para Coelho, o local acabou se tornando uma espécie de “Mercado Municipal” por conta do trabalho desenvolvido pelos feirantes, que ajudam na manutenção da área com dinheiro do próprio bolso. “Não somos contra o terminal, mas não queremos ver o caso sendo conduzido da maneira como ocorreu até o momento”, disse.

O presidente da ACE, Wilson Lourenço, criticou o tratamento dado pelo poder público ao Varejão do Cecap. “Infelizmente, ninguém quer mexer nas feiras que ocorrem em vias públicas, mas querem mexer numa feira que ocorre num local apropriado”, criticou.

O vereador Geraldo Celestino (PSDB) ressaltou que nem a prefeitura e o Governo do Estado devem ser culpados, porém, ele criticou a condução do caso por parte do secretário de Transporte e Trânsito, José Evaldo Gonçalo. “O equipamento é nosso e não do Governo do Estado. Por isso, se o secretário tivesse conduzido melhor o caso, não estaríamos debatendo este assunto”, ressaltou.