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Empreendedorismo chega à sala de aula

Guarulhos, 15 de junho de 2009

A pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) que mostra que o jovem brasileiro está entre os que mais empreendem no mundo é um sinal que o país é um terreno fértil de jovens que por necessidade ou oportunidade ousam em abrir seu próprio negócio. Foi pensando na formação desta nova geração de empresários que a Escola Superior Paulista de Administração (ESPA) escolheu o empreendedorismo como característica principal dos alunos formados pela instituição.


Paulo Futami, diretor da ESPA e do NJE-Guarulhos

Quem anda pela ESPA logo percebe que o local respira o mundo dos negócios. Pelos corredores que dão acesso as salas de aulas, imensos painéis criados em parceria com o Sebrae-SP, disseminam a cultura empreendedora por toda instituição. Tudo isto, conta o diretor da faculdade e diretor do Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE-Guarulhos), Paulo Futami, é para fazer com que o currículo dos alunos formados pela ESPA se diferencie de outras instituições de ensino superior.

Futami, filho de um educador que há 40 anos trabalha com ensino em Guarulhos, explica que a ideia de sua faculdade é desenvolver atitudes e comportamentos empreendedores nos alunos e professores. “Minha família queria criar uma faculdade onde gostaríamos de ter estudado, ou seja, de criar a faculdade de negócios de Guarulhos”, explicou.

O conceito de ensino da ESPA é facilmente explicado pelo Centro de Desenvolvimento do Empreendedorismo (CDE), órgão coordenado pelo professor William Girarde, que nasceu com o objetivo de fomentar o empreendedorismo.

Segundo Girarde a ideia deu certo. Hoje, conta o professor, os alunos não passam uma semana sem ouvir e falar sobre a palavra “empreendedorismo”. “O CDE é a engrenagem do empreendedorismo na ESPA, ou seja, é o centro quem proporciona um contato mais direto com a cultura da faculdade”, disse.

Já a professora Patrícia Regina Bassetti Sumonte, tem sob sua responsabilidade duas importantes missões: coordenar a ESPA Carreiras e ESPA Junior.

Na ESPA Carreiras, Sumonte vem trabalhando para tornar o núcleo em uma ferramenta de intermediação entre o aluno e o mercado de trabalho, ou seja, ser um facilitador para o estudante na obtenção de uma vaga de estágio ou emprego efetivo. Ela conta que o núcleo analisa desde o currículo do aluno até o seu comportamento. “Nós damos o direcionamento do aluno no mercado de trabalho. Não trabalhamos somente os aspectos técnicos, mas o comportamental também”, contou.