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Inflação dos alimentos é a maior desde 2004 e puxa alta do IPC-S

Guarulhos, 02 de junho de 2008

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) voltou a subir na última semana de maio, registrando taxa de 0,87%, ante 0,72% na pesquisa anterior. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a principal contribuição veio do grupo alimentação, cuja taxa subiu a 2,33% – o maior resultado desde a primeira semana de fevereiro de 2004, quando o grupo havia registrado alta de 2,36%. Na semana anterior, o grupo alimentação registrou taxa de 1,87%.

As maiores influências de alta sobre o IPC-S vieram do pão francês, que subiu 7,08% na pesquisa encerrada em 31 de maio, da batata-inglesa (alta de 18,87%) e do arroz branco (16,95%).

Entre os 21 itens componentes do grupo alimentação, destaque também para as altas registradas em hortaliças e legumes (de 6,65% para 10,20%), arroz e feijão (de 1,41% para 4,57%), carnes bovinas (de 3,00% para 3,97%) e aves e ovos (de 0,54% para 1,68%).

Outros grupos – Os grupos habitação (de 0,07% para 0,18%) e educação, leitura e recreação (de 0,17% para 0,34%) também registraram acréscimos em suas taxas de variação. Em cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (de -1,83% para -1,08%) e cursos não formais (de -0,53% para 0,73%), nesta ordem.

Em contrapartida, os grupos vestuário (de 0,71% para 0,37%), despesas diversas (de 0,06% para -0,08%) e transportes (de 0,26% para 0,21%) registraram decréscimos em suas taxas de variação. O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa de variação da última apuração, 0,81%.