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Importação impõe ritmo da balança

Guarulhos, 27 de julho de 2006

Diário do ComércioAs importações brasileiras mantiveram o ritmo intenso de crescimento na terceira semana de julho. A média diária das compras neste mês alcançaram US$ 397,9 milhões, o que significou um crescimento de 37,9% em relação a todo julho de 2005.

As exportações também continuaram em alta, mas crescendo em ritmo menor do que as importações: 25,4% no mesmo período comparado. A média das vendas externas do País atingiram US$ 660,8 milhões até o fim da última semana.

Com esses resultados, divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o superávit comercial obtido na terceira semana de julho foi US$ 1,030 bilhão. As exportações somaram US$ 3,068 bilhões e as impor-tações, US$ 2,038 bilhões.

Em todo o mês, as vendas externas estão acumuladas em US$ 9,912 bilhões e as compras externas em US$ 5,969 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 3,943 bilhões. De janeiro até a última semana, o País vendeu o equivalente a US$ 70,813 bilhões e comprou US$ 47,337 bilhões, atingindo um superávit comercial de US$ 23,476 bilhões.

O aumento das importações em relação a julho de 2005, segundo os dados do MDIC, pode ser justificado pelos maiores gastos em compras de produtos de siderurgia, que se elevaram 133%, de combustíveis e lubrificantes (80,6%), automóveis e peças (52,4%) e produtos farmacêuticos (53,6%).

Pelo lado das exportações, houve crescimento geral das vendas externas do País nas três semanas de julho em relação ao mesmo mês de 2005.

As três categorias de produtos (básicos, semimanufaturados e manufaturados) apresentaram elevações. Entre os semimanufaturados, com crescimento de 37,9%, destacaram-se as vendas de açúcar em bruto, ferro fundido, alumínio em bruto, celulose, couros e peles e ferro-ligas.

Entre os básicos, com alta de 25,2%, houve aumento na venda de minério de ferro, soja em grão e em farelo e petróleo em bruto. Já as exportações de manufaturados cresceram 21,1% com óleos combustíveis, veículos, álcool etílico, autopeças, laminados planos de ferro e aço e motores de carros.