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Vender para governos amplia mercado das micro e pequenas

Guarulhos, 16 de fevereiro de 2004

ArteOs pregões eletrônicos estão ampliando as oportunidades para as micro e pequenas empresas se tornarem fornecedoras de órgãos governamentais e outras instituições.

O sistema funciona nos mesmos moldes de um leilão tradicional, só que virtualmente.

As empresas colocam seus produtos ou serviços à venda e vence aquela que oferecer o menor preço.

O método é simples. Mas a organização precisa estar devidamente habilitada para participar. Nada que um workshop com quatro horas de duração não possa esclarecer. Essa é a estratégia usada pelo Sebrae-SP para capacitar futuros fornecedores de produtos e serviços para órgãos públicos.

Economia

Bem mais práticos e ágeis, os pregões eletrônicos podem gerar mais negócios para as empresas fornecedoras e uma boa economia para os compradores. Desde que foi implantada, em setembro do ano 2000, a BEC (Bolsa Eletrônica de Compras) do governo do estado de São Paulo, realizou 37.210 negócios, totalizando R$ 161 milhões. A estimativa da Secretaria da Fazenda era gastar R$ 215 milhões com fornecedores. Mas o sistema proporcionou uma economia de 25%, equivalente a R$ 53 milhões.

Mesmo onde o pregão eletrônico ainda não está funcionando, os governos só têm a comemorar.

Mônica Moreira