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Promessas de prioridade para pequenos

Guarulhos, 14 de janeiro de 2004

Economistas, empresários e governo têm opinião quase unânime de que o país conseguiu em 2003 criar bases econômicas para crescer de modo sustentado este ano, mesmo que não venha a ser exatamente o “espetáculo” prometido pelo presidente Lula. Um dos pilares do desenvolvimento serão as pequenas empresas, as maiores empregadoras, para quem foram criados vários programas.

O diretor do Departamento de Pequenas Empresas do MDIC, César Rech, informa que 11 ministérios e 20 instituições, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, associações empresariais e Sebrae, entre outras, passaram a formar a rede de apoio aos pequenos empresários. “2003 foi um ano de preparação do ambiente favorável aos negócios; 2004 será o ano de deslanchar', diz ele. “A pequena empresa é prioridade.”

Uma das iniciativas já anunciadas foi a criação de um grupo interministerial encarregado de estudar o aumento da participação das pequenas empresas nas compras governamentais, que hoje é de 13%. A medida vem de encontro à reforma tributária, que lhes garante tratamento diferenciado nas compras do governo.

Como a ordem é “exportar', o governo planeja elevar em 30% o número de exportadores. Para isso, estão sendo levantadas as empresas cujos produtos podem ter boa aceitação no exterior. A Agência de Promoção da Exportação (Apex) é uma das instituições encarregadas de executar o projeto. “A Apex levanta o que as empresas produzem, o que os países importam e avalia a qualidade do produto', explica o vice-presidente da Apex, Alessandro Teixeira.