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Pesquisa da FACESP indica que a maioria dos empresários paulistas está otimista para 2004

Guarulhos, 31 de outubro de 2003

Pesquisa realizada durante o 4º Congresso da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) entre os dias 29 e 31 de outubro, na cidade de Marília, interior de São Paulo, com mais de mil lideranças empresariais do estado que participaram do encontro, revela que a maioria dos empresários pesquisados espera um resultado positivo até o Natal e está otimista para 2004.

Foram respondidos 782 questionários. Destes, 57% dos entrevistados disseram acreditar que as vendas no último bimestre serão melhores do que as do ano passado e 77% acredita que em 2004 será melhor do que 2003. Dos entrevistados, 36% esperam contratar novos funcionários no próximo ano e 58% responderam que vão manter o quadro atual.

Na opinião dos pesquisados, como cidadãos, 43% disseram achar que o Brasil no geral não mudou nada neste ano. No entanto, 65% acham que em 2004 o Brasil tomará um rumo melhor.

A pesquisa avaliou ainda quais são os principais problemas enfrentados pelos empresários e 56% das respostas apontou a carga tributária como o maior obstáculo, seguida pelos juros altos (19%). De acordo com os empresários pesquisados, 53% acredita que, com a aprovação da Reforma Tributária com base no texto atual, a situação dos contribuintes vai piorar.

O presidente da Facesp e ACSP, Guilherme Afif Domingos, que analisou o resultado dos questionários disse que a pesquisa revela a grande preocupação da classe empresarial com relação à proposta de Reforma Tributária que está em discussão no Congresso, mas por outro lado, confirma a melhoria dos indicadores da economia e as expectativas gerais da sociedade de que o ano de 2004 será mais favorável, não só para as empresas, mas também para toda a população.

O otimismo com a economia é moderado, mas existe, o que não é o caso em relação à Reforma Tributária que, na forma atual da proposta, seria melhor que não fosse aprovada. Esperamos que os parlamentares ouçam a voz dos contribuintes manifestada pela pesquisa, concluiu Afif.