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Previsão do mercado para inflação de 2003 volta a subir

Guarulhos, 27 de outubro de 2003

O mercado voltou a reduzir sua previsão para a atividade econômica brasileira em 2003, ano em que prevê uma taxa Selic levemente superior à estimativa anterior.

Uma pesquisa do Banco Central mostrou nesta segunda-feira, 27, que a mediana das estimativas de quase 100 instituições financeiras para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano caiu de 0,70% na semana passada para 0,64%.

O prognóstico para a taxa Selic no final de 2003 foi elevado de 17,10% para 17,32%, após cinco semanas de queda. Para a taxa de juros no final do próximo ano, a projeção teve uma leve revisão para baixo, de 14,60% para 14,50%.

A sondagem mostrou ainda que o mercado elevou suas previsões para a inflação deste ano e de novembro, mas reduziu os prognósticos para 2004, para os próximos 12 meses e para outubro.

A expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2003 foi elevada 9,71% para 9,74%.

Para a inflação em 2004, os prognósticos ficaram praticamente estáveis, com leve queda de 6,01% para 6%. A expectativa para os próximos 12 meses foi reduzida de 6,27% para 6,17%.

A inflação de outubro deve ser de 0,50%, previsão inferior à de 0,55% do relatório anterior. Para a taxa de novembro, as estimativas foram ligeiramente elevadas, de 0,53% para 0,55%.

Para o PIB de 2004, as projeções foram mantidas em 3,2%. O prognóstico para o superávit da balança comercial também foi mantido, em US$ 22 bilhões.

A expectativa para o dólar no final deste ano caiu de R$ 3,02 para 3%, enquanto para o final de 2004 foi revisada de R$ 3,30 para R$ 3,25.