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Encomendas para o fim de ano animam empresas

Guarulhos, 08 de setembro de 2003

Indústria e comércio começam a apostar no crescimento das vendas no último trimestre. Depois de um período de estagnação provocado pela queda da renda, aumento do desemprego e, principalmente, pelos juros elevados, a mudança de cenário que permitiu a redução dos juros promete favorecer as vendas de fim de ano. As encomendas para o Natal dão sinais de recuperação, em especial no setor de bens de consumo. As expectativas para o crescimento das vendas variam de 5% a 20%.

“Dá para arriscar dizer que este será um Natal melhor que o do ano passado”, diz o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. O setor de alimentos e bebidas é um dos que apostam em vendas melhores. A Allied Domecq já sentiu crescimento de 20% nas vendas em julho e agosto. A Kopenhagen, com base no aquecimento recente da procura, espera alta de 15% nas vendas de Natal.

A tendência é confirmada pela Dixie Toga, maior fabricante de embalagens do país. Segundo o presidente da empresa, Walter Schalka, alguns de seus clientes pensam em lançar marcas mais baratas para disputar as vendas de fim de ano.

A Brinquedos Estrela está com encomendas para o Dia das Crianças 15% superiores às do ano passado. A empresa tem boa expectativa sobre as vendas na data. Se forem confirmadas, o varejo terá de recompor os estoques. Com isso, o Natal seguiria o mesmo ritmo de vendas e garantiria um faturamento maior que em 2002, afirma o presidente, Carlos Tilkian.