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Acordo inclui quatro novas atividades no Simples

Guarulhos, 29 de novembro de 2002

Os líderes dos partidos na Câmara dos Deputados fecharam acordo para votara ampliação do Simples, Sistema Simplificado de Pagamento de Impostos, e a reabertura do Refis (Programa de Recuperação Fiscal). A decisão sobre as duas matérias envolve a votação da medida provisória 66, chamada de mini-reforma tributária.

O acordo acertado entre os líderes para a votação da MP estabeleceu que escritórios de contabilidade, franqueadas dos correios, corretoras de seguro e agências de loteria vão ser também contempladas com os benefícios do Simples, que reúne seis impostos e contribuições fiscais federais com alíquotas menores.

A inclusão de novas atividades empresariais no Simples era uma das reivindicações das entidades de micro e pequenas empresas levadas ao presidente Fernando Henrique Cardoso, em junho passado, durante audiência no Palácio do Planalto.

Mas o Monampe (Movimento Nacional da Micro e da Pequena Empresa) queria também a ampliação das faixas do Simples, limitados desde 1996 em R$ 120 mil, para microempresas, e R$ 1,2 milhão, para empresas de pequeno porte. Há expectativas de parlamentares ligados à causa do setor de que essa medida seja adotada no próximo ano durante a reforma tributária prevista pelo governo Lula.

Pelo acordo para a votação da MP 66, a medida deixou de fora categorias como casas de saúde, estabelecimentos educacionais e auto-escola. Essas atividades estavam incluídas na proposta da emenda apresentada pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), ex-líder do governo e integrante da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas.

Outra opção oferecida para os empresários que não quiserem optar pelo Refis é o parcelamento dos débitos em 150 meses, com acréscimo de juros.