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Categoria dos fundos confunde investidores

Guarulhos, 11 de outubro de 2002

arteA diversidade de classificação dos fundos mútuos não tem colaborado para a disseminação da cultura de investimentos nestes veículos coletivos. Ainda mais que as categorias apresentam nomes de difícil entendimento para os cotistas. Atualmente a ANBID (Associação Nacional de Bancos de Investimento) mantêm 43 categorias distintas de fundos mútuos nacionais.

Para uma pessoa física comum é complicado entender a diferença entre fundos Balanceados e fundos Multimercados. A dificuldade aumenta quando o cotista tem que interpretar o que quer dizer Renda Fixa Multi-Índices ou pior ainda “Ações Ibovespa Ativo com Alavancagem”.

Para o investidor não profissional não há uma identificação instantânea do risco envolvido em cada uma destas categorias.

Contra a simplificação das categorias pesa a reunião de produtos bem distintos debaixo de um mesmo “guarda-chuva”. Isto, sem dúvida alguma, prejudica a comparação dos produtos. Porém, este inconveniente poderia ser transposto com a criação de segmentos de risco.

Se observarmos a distribuição dos recursos da indústria de fundos verificamos que cerca de 50% se concentra em 2 categorias que são velhas conhecidas dos cotistas: Fundos DI (pós-fixado) e Fundos de Renda Fixa (pré-fixado). Cada um responde por 26,74% e 23,62% respectivamente. Ou seja, a outra metade se distribue em 41 categorias distintas.