Os objetos de desejo do consumidor brasileiro
Telefone celular, computador e filmadora, são nesta ordem e entre os eletroeletrônicos, os principais objetos de desejo do consumidor brasileiro.
A constatação disso está em uma pesquisa feita em São Paulo pela multinacional japonesa JVC. A resposta confirmou a expectativa da empresa que entrou no Brasil em 96 para competir no mercado de som e áudio.
“Há um mercado potencial enorme para as câmeras no País, pois apenas 3% das residências brasileiras têm um equipamento do gênero”, diz o diretor comercial e de marketing da JVC do Brasil, Ronaldo Seron, que participou ontem do lançamento da nova linha de filmadoras do grupo e de som automotivo.
A empresa faturou R$ 80 milhões em 2001, 23% a mais do que em 2000. A JVC do Brasil é líder no segmento de filmadoras, segundo Seron, com mais de 40% do mercado. No evento de ontem foram apresentadas seis novas câmeras, sendo três com tecnologia digital.
O “pulo do gato” da JVC do Brasil foi o investimento em câmeras digitais, que em 2001 representaram 9,5% das vendas totais do mercado. Em 2000 elas venderam menos de 1%. Seron credita esse aumento ao barateamento do produto.
No caso da JVC, a produção local do equipamento foi o fator que baixou o custo das filmadoras, “Nosso custo caiu em até 60%”, diz Seron.
Os modelos da marca custam de R$ 1,2 mil, no caso do analógicos, até R$ 9 mil, como a CyberCam DV 3000, apresentada ontem. A câmera funciona como webcam, filmadora digital e câmera fotográfica, envia por e-mail até duas horas de filme e serve como ilha de edição. O executivo avalia que as câmeras digitais venham a representar 15% das vendas este ano.
Som para carros
A JVC do Brasil fez a demonstração de produtos de som automotivo, como a nova versão do Road Theater, um DVD para carro que reproduz vídeos de DVD e CDs, cujo preço é R$ 12,4 mil, na sua versão completa. A empresa, entretanto, tem produtos para todos os bolsos, como o CD Receiver KD-S687, apresentado ontem, que custa R$ 489.