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Código de barras ganha novos mercados

Guarulhos, 10 de maio de 2002

arteOs novos usos das tecnologias de automação comercial estão impulsionando o crescimento desse mercado a cada ano. Em 2001, o volume de vendas do setor foi superior a R$ 300 milhões. Para este ano espera-se um crescimento de 20% em função das novas tecnologias, como a identificação à distância de mercadorias, veículos, crachás e até mesmo de animais por meio de chips embutidos. Há ainda a técnica que permite transmitir dados via freqüência de rádio para um computador central, sem a utilização de fios.

Segundo João Paulo Siqueira, coordenador de pesquisa do Programa de Administração de Varejo (Provar), os supermercados e as farmácias são os que mais utilizam a automação comercial. Confecções, empresas de materiais de construção e alimentação são alguns setores que tendem a crescer nessa área.

Para Adriano Bronzatto, assessor de soluções para negócios da Associação Brasileira de Automação (EAN), a automação comercial agiliza os processos de registro e controle da mercadoria, permitindo redução de custos e melhor aproveitamento dos funcionários.

Novos produtos

Atualmente, já existem soluções voltadas para as empresas de diferentes tamanhos.

A empresa Bematech fechou parceria com a norte-americana Intermec para disponibilizar no mercado uma nova linha de produtos de automação composta por leitores de códigos de barra e coletores móveis que dispensam a utilização de fios, por meio da tecnologia de transmissão de rádio freqüência.

Segundo Eduardo Santos, diretor comercial da Bematech, todos os novos aparelhos oferecem uma tecnologia que ainda não está disponível no Brasil, mas que em breve permitirá que dados sejam transmitidos à distância via linha telefônica através de aparelhos móveis sem fio. Esses novos produtos poderão ser utilizados em pontos de vendas e para a prestação de serviços de assistência técnica.

Para Santos, os preços irão variar de US$ 600 a US$ 4.500, segundo as aplicações, e poderão ser utilizados por empresas de diferentes tamanhos.

Waytec

Já a Waytec, tendo como foco as empresas de pequeno e médio portes, está lançando uma linha de produtos de automação comercial denominada Cash Way. Segundo Carlos Rodrigues, diretor comercial da Waytec, são equipamentos de alta tecnologia mas e compactos. Para Rodrigues, esses produtos são ideais para lojas de shoppings, pequenos supermercados e pontos de venda de diferentes locais.

Um dos produtos é o PDV integrado, que está sendo comercializado por US$ 1,7 mil. Segundo Rodrigues, a empresa espera vender cerca de 2,5 mil PDVs nesse ano.

A Waytec registrou um faturamento de R$ 77 milhões em 2001 e espera uma receita de R$ 100 milhões para 2002.

Trix

A empresa Trix está lançando modelos de leitores de código de barras, com ou sem fio. Voltados para inventários em lojas e depósitos, entrada e saída de mercadorias e manuseio de documentos, os equipamentos Gryphon M100 e M200 comunicam-se por radiofreqüência, em distâncias de até 30 metros da base. Permitem mobilidade numa área de até 2.800 m². Segundo a fabricante, os aparelhos que operam numa freqüência de 433 MHz têm autonomia para realizar cerca de 25.000 leituras.

Já a Genoa desenvolveu um equipamento que verifica o erro no processo de impressão de etiquetas de códigos de barras.

Fabiana Pio