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Mulheres vencem homens na batalha por emprego

Guarulhos, 06 de março de 2002

O nível ocupacional das mulheres cresceu 3,6% em 2001, enquanto o dos homens praticamente não se alterou (0,4%). O resultado está no boletim “Mulher e Trabalho” elaborado pela Fundação Seade na região metropolitana de São Paulo. Isso quer dizer que, ao contrário do ocorrido em 2000, o contigente feminino foi o que mais aproveitou as oportunidades de inserção geradas no período.

O estudo mostra ainda que o rendimento médio anual das mulheres na região apresentou queda pelo quarto ano consecutivo (-5,4%). A queda, no entanto, foi mais intensa para os homens (-9,2%).

A taxa de desemprego das mulheres manteve-se praticamente estável em 2001, passando de 20,9% da População Economicamente Ativa (PEA) em 2000 para os atuais 20,8%. O resultado é particularmente positivo, uma vez que a taxa de participação manteve-se em expansão, de 52,7% em 2000 para 53,7% em 2001.

Esse crescimento, de 1,9%, foi um dos mais intensos dos últimos anos, sendo inferior somente ao verificado em 1999 (2,4%). Já a taxa de participação masculina apresentou pequena variação negativa, de 73,4% em 2000 para os atuais 72,8%.