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Começa campanha de vacinação contra rubéola

Guarulhos, 05 de novembro de 2001

Começa hoje (05/11) a campanha de vacinação contra a rubéola para mulheres em idade fértil, que será realizada em 13 Estados no período de 5 a 17 de novembro. A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) enviou 19 milhões de doses da vacina para os 2.842 municípios.

A meta da campanha é vacinar 95% das mulheres com idade entre 12 e 39 anos, o equivalente a 16,5 milhões de pessoas, nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Acre, Amazonas, Rondônia, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Alagoas. Nos demais Estados a imunização contra a rubéola será no fim do primeiro semestre de 2002.

Segundo a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações da Funasa, Maria de Lourdes de Souza, o risco de a mulher contrair a doença é o surgimento da Síndrome da Rubéola Congênita, que atinge feto e recém-nascidos durante a gestação. A doença pode acarretar inúmeras complicações como abortos, natimortos, surdez e cardiopatias congênitas.

A vacina que será usada é a dupla viral, que garante a proteção contra a rubéola e o sarampo. “Apenas uma dose garante a imunidade', informou Maria de Lourdes. Pessoas com imunodeficiências graves e mulheres grávidas não devem ser vacinadas. “As grávidas que inadvertidamente forem vacinadas devem buscar orientação em um posto de saúde ou diretamente com o médico que esteja acompanhando o pré-natal” observou.

A rubéola é transmitida por um vírus. O contágio da doença se dá por meio do contato com secreções nasais ou bucais de pessoas infectadas. Filhos de mães imunes permanecem protegidos por anticorpos maternos durante os primeiros 6 a 9 meses.

Os sintomas são manchas avermelhadas na pele, que se iniciam na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para tronco e membros. O doente apresenta febre baixa, dores articulares, conjuntivite e tosse. A rubéola dura em média 17 dias e não tem tratamento, o médico pode apenas aliviar os sintomas até que o paciente se cure.