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Dólar comercial apresenta alta de 0,64%

Guarulhos, 14 de agosto de 2001

Folha ImagemO dólar comercial apresenta pressão reduzida a poucos instantes do início da oferta de papéis cambiais pelo Banco Central. O nervosismo no mercado, no entanto, continua ainda por conta da Argentina.

Às 11h35, o dólar comercial era negociado em R$ 2,513 para compra e a R$ 2,515 para venda, valorização de 0,64%. Até este horário, porém, a cotação de venda da moeda oscilou entre +0,32% (R$ 2,507, na mínima) e +1% (R$ 2,522, na máxima).

Os investidores continuam esperando notícias concretas sobre a “ajuda extra” do FMI (Fundo Monetário Internacional) à Argentina. Enquanto a equipe econômica do país vizinho não divulga informações sobre o empréstimo, o mercado de câmbio brasileiro ajusta suas posições “compradas” (apostando na valorização da moeda), pressionando o dólar.

Hoje, assim como na última semana, o Banco Central vai leiloar, entre 12h e 13h, R$ 1,15 bilhão em NBC-E (Notas do Banco Central – Série Especial), papéis cambiais. Porém, esses títulos completarão a rolagem dos R$ 4,786 bilhões em NBC-E que vencem no dia 16 deste mês. Sendo assim, não servirão para dar “hedge” (proteção) contra as oscilações do dólar.

Ontem, o dólar comercial terminou o dia no patamar de R$ 2,50. Novamente a crise na Argentina fez a moeda norte-americana superar 1% de alta e terminar o primeiro dia da semana cotada a R$ 2,497 para compra e R$ 2,499 para venda, com valorização de 1,46%.

A Ptax fechou ontem em alta de 0,27%, a R$ 2,4910. A Ptax é a média diária da cotação do dólar feita pelo BC e que serve de referência para a liquidação de contratos no mercado financeiro, entre outras funções.